Suzano inaugura fábrica em Aracruz e Espírito Santo passa a ter toda a cadeia do papel
De onde nasce o eucalipto, agora nasce o papel! Aracruz vive um novo ciclo. A nova fábrica da Suzano marca a virada de uma cidade que aprendeu a crescer entre a floresta e a indústria.
A Suzano está oficialmente inaugurando sua nova fábrica em Aracruz, um investimento de R$ 650 milhões que deve impulsionar a economia de Aracruz e fortalecer o nome do Espírito Santo no cenário industrial nacional. 
Percebam que tudo acontece ao mesmo tempo e em ritmo acelerado nessa cidade.
A unidade, que já opera desde o início de agosto, produz papel tissue, aquele usado em produtos de higiene pessoal como lenços e papel higiênico. E mesmo antes do evento de inauguração, o ritmo é acelerado: a previsão é de que a fábrica atinja 100% da capacidade em apenas seis meses, um feito raro no setor.
Com capacidade anual de 60 mil toneladas, a nova planta realiza um ciclo completo. Pela primeira vez, o Espírito Santo abriga toda a cadeia do papel, do plantio do eucalipto até o embarque final no porto. O que antes saía de Aracruz apenas como celulose, agora ganha forma e valor agregado, virando produto pronto sem tirar o pé daqui.
De acordo com Luís Bueno, vice-presidente de Bens de Consumo e Relações Corporativas da Suzano, o avanço rápido se explica por uma combinação de tecnologia e necessidade de mercado.
“Essa aceleração está acima da média. A ideia é suprir a demanda reprimida por papel tissue no Sudeste, aumentar a produção e também a eficiência. Construímos um centro de distribuição ao lado da fábrica justamente para agilizar o atendimento”, afirmou.
Metade da produção de Aracruz seguirá para a unidade da Suzano em Cachoeiro de Itapemirim, responsável pela conversão do papel em produtos finais. A outra metade será processada na própria linha industrial de Aracruz. Isso elimina a dependência de bobinas vindas da Bahia e consolida o Espírito Santo como referência em produção integrada e total.
“Agora o Estado tem toda a linha do papel — eucalipto, celulose, papel, conversora e porto. É um ganho expressivo para a economia regional”, reforçou Bueno.
Líder global na produção de celulose, a Suzano vem ampliando seu alcance no segmento de papéis para higiene pessoal. Após adquirir 51% da Kimberly Clark, a companhia passou a dominar também a maior fatia do mercado nacional de tissue, fortalecendo sua presença dentro e fora do país.

Mas, entre números, investimentos e recordes, há uma outra leitura que precisa ser feita e é a que Aracruz conhece de perto. O avanço industrial traz desenvolvimento, sim, mas também traz responsabilidade.
É o momento de observar de perto esse crescimento e entender a corrida contra o tempo do governo Coutinho, que além de estruturar a cidade tem a missão de estar em vários gabinetes colocando o nome de Aracruz em evidência! A secretária de Gestão Estratégica, Jessala Coutinho é a peça coringa da equipe para isso. Bem relacionada, Jeesala tem mostrado sua importância indispensável.
A inauguração da nova fábrica é, sem dúvida, virada importante. Aracruz deixa de ser apenas produtora de eucalipto e celulose e passa a ser, definitivamente, um polo de transformação.
E isso muda o rumo da cidade, da economia e da vida de quem faz Aracruz acontecer todos os dias.
O crescimento é muito bem-vindo, mas ele precisa crescer juntos com a mentalidade da gente.
✍️ Hellen Clementino
🗞️ Folha Aracruz – Jornalismo que respira o mesmo ar da cidade.

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