Aracruz, a cidade do progresso e das oportunidades
Com diferenciais, estímulos e potenciais que têm tudo para atrair investimentos, o município é uma das grandes apostas econômicas para o Espírito Santo nos próximos anos
Com a economia baseada nos polos naval, químico e metalomecânico, o município de Aracruz chega aos 176 anos de emancipação política visto como a nova fronteira dos centros de distribuição no Espírito Santo. Investidores locais e de fora já estão mapeando e adquirindo áreas principalmente na região de Barra do Riacho, que abriga um conjunto de atividades industriais e portuárias capaz de mudar a realidade econômica do município, atraindo grandes investimentos em estruturas de armazenagem e logística.
Além de estar na região contemplada pelos incentivos fiscais da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), Aracruz recebeu a primeira Zona de Processamento de Exportação (ZPE) privada do país, que concede benefícios para empresas exportadoras. Junto a isso, os investimentos públicos estruturantes e derivados do planejamento da gestão municipal em parceria com investimentos do Governo do Estado torna o ambiente favorável para fomentar novos negócios.
E já há investimentos com Aracruz como destino certo. A Adufértil, uma das líderes em fertilizantes no Brasil, irá investir R$ 65 milhões em uma fábrica misturadora de fertilizantes para atender a Suzano, passando a utilizar o Portocel para importar até 180 mil toneladas de matéria-prima por ano para abastecer suas plantas no Espírito Santo e em São Paulo.
Especializada no desenvolvimento e comercialização de tecidos para diversos segmentos, a EXCIM também terá uma unidade na cidade. O investimento é superior a R$ 100 milhões.
Enquanto esses e novos investimentos não se concretizam, quem já é de casa segue investindo para se consolidar cada vez mais. É o caso da Suzano, que, de novas estruturas à modernização, está investindo R$ 1,45 bilhão em seu complexo industrial na cidade. As três linhas de produção de celulose que funcionam no local estão passando por um grande processo de manutenção e modernização. E bem ao lado será construída uma fábrica de papel tissue, mais um passo no movimento da gigante brasileira de celulose de agregar valor à produção.
De estrutura mais maleável e macia, o papel tissue é usado para produtos sanitários. Com capacidade para produzir 60 mil toneladas do material por ano, a futura fábrica de Aracruz será a primeira no Estado com produção de ponta a ponta. O início da operação está previsto para o primeiro trimestre de 2026.
Outro grande investidor local, o Grupo Imetame está consolidando seu porto em Barra do Riacho para ser um grande diferencial logístico a partir de toda a sua infraestrutura, no cenário portuário, destacando o Brasil no comércio marítimo internacional.
Com 17 metros de calado e amplo espaço de manobra para receber os maiores navios do mundo, o empreendimento bilionário entrou na reta final das obras de sua primeira fase operacional. A previsão é que os trabalhos tenham início em meados de 2025, com o que o Grupo Imetame chama de “fase enxuta”. A primeira fase completa do projeto deve ser iniciada em 2026.
Com sua área operacional ampliada em 60%, o Portocel segue trabalhando para diversificar cada vez mais suas atividades. O Estaleiro Jurong Aracruz (hoje Seatrium), reunindo o que há de mais avançado em tecnologia naval, segue empenhado na construção do Navio Polar (NPo) Almirante Saldanha, contratado pela Marinha do Brasil. Já a Vports, antiga Codesa, pode apostar no descomissionamento de plataformas de petróleo, negócio gigantesco que começa a ganhar tração no Brasil, para a área de mais de 500 mil m² que possui em Barra do Riacho, entre Portocel e o Porto da Imetame, que está pronta para ser utilizada.
Janela de oportunidades, Aracruz tem seus passos firmes na trilha do desenvolvimento. Com diferenciais, estímulos e potenciais que têm tudo para atrair investimentos, o município, sem sombra de dúvidas, é uma das grandes apostas econômicas para o Espírito Santo nos próximos anos.
Fonte: Folha Litoral
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