Manguezal em Aracruz, ES, começa a ser reflorestado após estudos sobre impacto das mudanças climáticas
Projeto realizado pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) em parceria com a Prefeitura de Aracruz e outras 13 universidades pretende recuperar cerca de 200 hectares dos 500 que foram destruídos.
O manguezal do Piraquê-Açú-Mirim em Aracruz, no Norte do Espírito Santo, que foi destruído por uma chuva de granizo em 2016, começou a ser recuperado. No começo do mês, as primeiras mudas foram plantadas por ribeirinhos, catadores de caranguejos e pesquisadores da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes).
O local possui grande biodiversidade e é essencial para comunidades ribeirinhas e povos indígenas. O projeto de reflorestamento do mangue é um estudo inédito realizado pela Ufes, com apoio da Prefeitura de Aracruz.
Cerca de 800 mudas de diferentes tipos de mangue, como o mangue branco, que é o existente no local, mangue preto e também vermelho, foram cultivadas em laboratório e preparadas exatamente para essa ação, começaram a ser replantadas.
“O solo do mangue ele é escuro, é um solo que absorve muito calor quando não tem a copa da árvore. A partir do momento que a gente vai colocando as plantas, a gente implanta de uma forma chamamos de técnica de nucleação. Elas são mais agregadinhas. Isso aumenta o sombreamento e permite que o caranguejo chegue mais facilmente”, disse a professora.
No primeiro dia de reflorestamento foram plantadas aproximadamente 1000 mudas como ato simbólico. Ao longo do projeto, um grupo selecionado nas comunidades entorno no manguezal vai fazer o plantio do manguezal de forma remunerada.
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