Renovação da concessão da Rodovia Centro-Atlântica em Cheque com Aracruz no Centro da Discursão

Renovação da concessão da Rodovia Centro-Atlântica em Cheque com Aracruz no Centro da Discursão

O ponto estratégico que pode mudar o jogo da logística do Espírito Santo

A renovação antecipada da concessão da Ferrovia Centro-Atlântica (FCA) está gerando grande debate no Espírito Santo, especialmente em Aracruz. O documento apresentado pela VLI à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) prevê uma expansão de 46% no movimento de cargas entre 2026 e 2056, passando de 40 milhões para 58,9 milhões de toneladas por ano, com um crescimento médio anual de 1,3% ¹.

No entanto, o governo do Estado e o setor produtivo consideram que esses números não são suficientes para atender às necessidades da região. A defesa é por mais investimentos na malha, ganhos de eficiência, traçado e terminais de captação, além da ampliação do setor. Além disso, sugere-se a construção de uma extensão até o ponto do aço no Norte do Rio de Janeiro .

O governador do Espírito Santo, Ricardo Ferrado, participou de audiências públicas sobre a renovação da concessão e defendeu a necessidade de mais investimentos na infraestrutura ferroviária. Já o governo de Minas Gerais defende a ligação entre Anápolis e o Espírito Santo, com escoramento pelos portos da região .

Principais pontos de debate:

– Investimentos na malha: A proposta da VLI direciona 92% dos quase R$ 10 bilhões para material rodante, deixando de lado a infraestrutura ferroviária.
– Captação de cargas: A falta de investimentos em terminais e captação de cargas ao longo da ferrovia é um ponto crítico.
– Eficiência do transporte: O transporte de milho de camião do centro-oeste para a região centro é mais barato do que usar o modal ferroviário.

É preciso aprofundar o debate sobre a renovação da concessão da FCA e buscar soluções que atendam às necessidades do Espírito Santo e da região.