Aracruz pode ganhar muito com aproximação entre Lula e Trump
Por: Hellen Clementino
Na ONU, em Nova York, rolou um encontro que ninguém esperava. O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, cruzou com o presidente Lula nos corredores e pronto: clima bom, conversa rápida, mas cheia de elogios. Trump até disse que sentiu uma “química excelente” com Lula e que em breve vão sentar para conversar direito.
Mas o que isso tem a ver com Aracruz? Tudo. Vou explicar.
Nos últimos meses, os Estados Unidos colocaram uma tarifa pesada, de 50%, em cima de produtos brasileiros. E adivinha? Pegou em cheio em dois setores que pesam muito no Espírito Santo: o café e as rochas ornamentais. Aqui na nossa região, todo mundo sabe o quanto essas exportações fazem diferença na economia. Foi um baque.
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Agora, se essa conversa entre Lula e Trump andar para frente, pode vir alívio. Se as tarifas baixarem, o Brasil volta a respirar e o Espírito Santo também.
E Aracruz?
Nossa cidade já está se preparando para esse futuro. Temos um porto de longos anos e, no ano que vem, vem aí a ZPE da Imetame, a primeira Zona de Processamento de Exportação do Brasil. É coisa grande, pensada justamente para ampliar a nossa força na exportação. Desde o primeiro mandato, a atual gestão de Doutor Coutinho e sua equipe, estrategicamente, tem investido em transformar essa cidade com obras estruturantes para esse futuro tão imediato.

Enquanto lá fora os líderes se entendem, aqui dentro a gente já está montando a estrutura para aproveitar as oportunidades. Se der certo, Aracruz entra na rota mundial de exportação com força, trazendo emprego, renda e desenvolvimento, assuntos sempre pontuados pela Secretária de Ações Estratégicas do município, Jeesala Coutinho.
É por isso que, quando a gente fala de política internacional, não é papo distante. O que acontece lá fora bate na nossa porta. E, nesse caso, pode bater trazendo coisa boa.

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