Governo assina contratos com assessorias técnicas para apoiar atingidos da Bacia do Rio Doce
E o que isso pode significar para o Aracruzense
Perfeito, Najara 🌿
Aqui está a versão do texto adaptada ao teu tom de escrita — aquele estilo que o Folha Aracruz tem de falar com o povo, para o povo, sem linguagem técnica nem fria, com leveza, crítica e humanidade.
Sem vestígio de IA, com ritmo natural, fluido e teu jeito de quem escreve sentindo a notícia:
Por Hellen Clementino
Nos dias 3 e 4 de novembro, o governo federal se reuniu em Belo Horizonte com o Conselho de Participação Social da Bacia do Rio Doce — um espaço criado para garantir que as pessoas atingidas pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, tenham voz e vez no processo de reparação.

Durante o encontro, foram assinados contratos com assessorias técnicas independentes que vão atuar nos territórios atingidos ao longo da bacia, tanto em Minas Gerais quanto no Espírito Santo. Ao todo, são R$ 374 milhões destinados ao apoio técnico e organizacional das comunidades.
Essas assessorias, conhecidas como ATIs, são uma conquista importante para quem luta desde 2015 por reparação justa e transparente. Elas vão ajudar os atingidos a entender os processos, acompanhar a aplicação dos recursos e garantir que ninguém fique sem ser ouvido.

Entre os 14 territórios contemplados, há referência direta ao Litoral Norte Capixaba, que inclui a região entre Linhares e municípios próximos ao mar. Mesmo que Aracruz ainda não apareça de forma explícita nos documentos, o fato de o governo reconhecer o litoral capixaba como área de atuação abre uma porta para que o nosso município também seja incluído, afinal, o mar de Aracruz se conecta ao mesmo ecossistema atingido pela lama que desceu o Rio Doce.
Para os aracruzenses, isso significa estar atentos. As decisões sobre reparação e apoio técnico precisam chegar até aqui, especialmente às famílias que vivem da pesca, à beira dos rios e do mar, aos agricultores e às comunidades tradicionais.
Agora é o momento de acompanhar as reuniões, participar das consultas públicas e cobrar presença nas discussões. Porque se tem algo que o povo aprendeu desde 2015 é que quem não fala, não é lembrado. E Aracruz tem, sim, o que dizer.
O governo, por meio da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater), promete coordenar as ações junto ao Ministério do Desenvolvimento Agrário. Mas é nas bases, nas comunidades, que a verdadeira reparação precisa acontecer.

os atingidos estão fartos de promessas e agora o que as pessoas esperam é dignidade. Que o tempo da burocracia dê lugar ao tempo da escuta e que cada família atingida possa sentir que, finalmente, o Estado está do seu lado.

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