O Trabalho Silencioso que Colocou Jeesala Coutinho no Centro do Palco Político de Aracruz
A Gestora que Não 'Surgiu', Mas Foi Construída Pelo Trabalho
O Folha Aracruz faz parte de uma grande rede onde também acontece o podcast mais assistido do Estado. A verdade é que, quando a produção do nosso CNBCast confirmou a presença de Jeesala Coutinho, ninguém na equipe imaginava exatamente como seria.
Tem convidados que chegam com ares de gabinete, outros com medo do microfone, alguns com aquele discurso amarrado que qualquer pergunta desmonta.
Mas ela não chegou com nada disso. Entrou no estúdio numa calma que pegou todo mundo desprevenido. Nenhum assessor atrás. Nenhum papel dobrado.
Nada de frases ensaiadas. Apenas ela — e isso, logo de início, já deixou claro que a conversa ia render mais do que o esperado, para surpresa dos apresentadores Arnóbio Paganoto e Giulliano Cavati.
Enquanto ajeitava o fone e testava o microfone, deu para ver que ela não estava ali para posar, e muito menos para criar personagem.
Se estivesse, teria levado uma equipe inteira para controlar gestos, palavras e até o tom da voz. Mas não. A Jeesala que sentou diante da câmera e da mesa de som era a mesma que cruza a cidade com o cabelo preso e uma pasta na mão, resolvendo pendências.
E isso fez toda diferença na condução da entrevista, porque a verdade, quando é espontânea, acaba vazando até pelas pausas.
Quando começaram a falar da trajetória dela, e ela mesma puxou o fio, ficou evidente o que muita gente não entende quando olha de fora. Não existe essa história de mulher que apareceu agora.
Jeesala não “surgiu” com cargo algum. Ela se formou, se desdobrou, estudou fora da cidade, deu aula aos 15 anos, pegou ônibus cansada, dividiu atenção entre trabalho e estudo num ritmo que muitos de nós tivemos. Quem ouve essa parte percebe que tem muita luta encoberta por trás da imagem pública.
E talvez por isso a conversa logo ganhou densidade.
Impresionante sua naturalidade ao falar da parte que ninguém vê. Não fala com vitimismo, como muitos esperam de um agente político. Fala com a leveza de quem sabe que tudo o que conquistou foi construído, e não apenas recebido.
E isso, sinceramente, é raro de ouvir de alguém que está em cargo de alto impacto dentro de uma administração municipal.
O clima dentro do estúdio ficou ainda mais envolvente quando tocaram no assunto que todo mundo queria ouvir, mas poucos diriam com tanta transparência: as críticas. Era o momento perfeito para rodeios, justificativas longas ou discurso pronto.
Mas ela respirou fundo e respondeu como alguém que já entendeu há muito tempo como funciona o barulho da política.
“Tem gente que fala. Eu estive trabalhando”, ela disse.
Foi só isso. Simples, quase curto demais, mas tão verdadeiro que parou a sala inteira. Não tinha como rebater essa frase. Não tinha como enfeitar. E não precisava.
O silêncio que seguiu já disse tudo.
Depois veio a parte mais técnica, que muita gente subestima, mas é onde a Jeesala se movimenta com precisão: Gestão Estratégica. E, diferente de outros discursos técnicos que a gente costuma ouvir, o dela não era travado, não era arrastado, não era burocrático. Era claro.
Ela explicou processos como quem monta um quebra-cabeça na mesa. E, naquele momento, não era filha de doutor Coutinho, não era esposa de ex-prefeito. Era gestora.
Era profissional. Era alguém que entendia cada etapa daquilo que a cidade vê pronto, mas não imagina o tamanho da engrenagem por trás.
Quando puxou assunto sobre a Grande Bela Vista, seu olhar deu uma leve caída, não de tristeza, mas de memória. E foi ali que, pela primeira vez na entrevista, ela deixou de lado o tom técnico e mostrou, sem dizer diretamente, o quanto essa obra atravessa a história dela por ser algo prometido por seu pai. Quarenta anos esperando uma solução.
Quarenta anos convivendo com o medo da chuva. Quando explicou que essa era a obra que o pai dela fez questão de entregar, entendemos não só a importância da intervenção, mas a importância emocional dela. Ela então repetiu uma fala entre os dois:
“Pai, tem certeza que vai prometer essa obra?
Eu posso não fazer nenhuma outra, mas essa eu farei!”
Não era só engenharia. Não era só verba que precisava levantar. Era dignidade. Era reparação histórica e foi cumprido!
A conversa fluiu, e conforme ela falava, uma coisa ficava cada vez mais evidente no bastidor que durante muitos anos, Jeesala foi tratada como coadjuvante por escolha dos outros, não porque lhe faltava algo. Foi colocada como a mulher educada ao lado do prefeito.
Foi vista como a filha de um dos homens mais respeitados da cidade. Foi encaixada em papéis que carregavam sobrenomes, mas não reconheciam sua voz, que inclusive sempre existiu. Só que, com o tempo, com as entregas, com a postura e com a firmeza silenciosa, ela foi deixando claro que não precisava estar na sombra de ninguém.
Ela não ficou protagonista por vaidade. Ficou porque o trabalho a empurrou para o centro do palco.
E, mesmo com o nome dela circulando nos corredores políticos como alguém com potencial muito maior do que o cargo atual, ela não confirma nada.
Não nega também. Segura com uma serenidade que poucas pessoas têm. É quase como se dissesse, sem verbalizar: “O tempo mostra”. E mostra mesmo.
Quando desligado o microfone, percebemos que a entrevista não tinha sido só uma conversa. Tinha sido um retrato fiel de quem ela é hoje.
Uma mulher que já viu a política de perto, já viu ruído, já viu julgamento, já viu desconfiança, mas também já provou, entregou, executou e superou qualquer expectativa que a cidade poderia ter colocado nela. Bateu em várias portas buscando recurso e saiu com o sorriso pleno do sucesso.
Jeesala entrou como convidada. Saiu como protagonista. Não porque quis aparecer. Mas porque não dá mais para fingir que ela não merece esse lugar. Essa entrevista não passou. Ela ficou.
E ficou porque mostrou o que Aracruz estava vendo sem perceber: a coadjuvante virou atriz principal e foi o trabalho e competência que colocou ela lá.
O Folha Aracruz faz parte de uma grande rede onde também acontece o podcast mais assistido do Estado. A verdade é que, quando a produção do nosso CNBCast confirmou a presença de Jeesala Coutinho, ninguém na equipe imaginava exatamente como seria.
Tem convidados que chegam com ares de gabinete, outros com medo do microfone, alguns com aquele discurso amarrado que qualquer pergunta desmonta. Mas ela não chegou com nada disso. Entrou no estúdio numa calma que pegou todo mundo desprevenido. Nenhum assessor atrás.
Nenhum papel dobrado. Nada de frases ensaiadas. Apenas ela — e isso, logo de início, já deixou claro que a conversa ia render mais do que o esperado, para surpresa dos apresentadores Arnóbio Paganoto e Giulliano Cavati.
Enquanto ajeitava o fone e testava o microfone, deu para ver que ela não estava ali para posar, e muito menos para criar personagem. Se estivesse, teria levado uma equipe inteira para controlar gestos, palavras e até o tom da voz.
Mas não. A Jeesala que sentou diante da câmera e da mesa de som era a mesma que cruza a cidade com o cabelo preso e uma pasta na mão, resolvendo pendências. E isso fez toda diferença na condução da entrevista, porque a verdade, quando é espontânea, acaba vazando até pelas pausas.
Quando começaram a falar da trajetória dela, e ela mesma puxou o fio, ficou evidente o que muita gente não entende quando olha de fora. Não existe essa história de mulher que apareceu agora.
Jeesala não “surgiu” com cargo algum. Ela se formou, se desdobrou, estudou fora da cidade, deu aula aos 15 anos, pegou ônibus cansada, dividiu atenção entre trabalho e estudo num ritmo que muitos de nós tivemos.
Quem ouve essa parte percebe que tem muita luta encoberta por trás da imagem pública.
E talvez por isso a conversa logo ganhou densidade. Impresionante sua naturalidade ao falar da parte que ninguém vê. Não fala com vitimismo, como muitos esperam de um agente político.
Fala com a leveza de quem sabe que tudo o que conquistou foi construído, e não apenas recebido. E isso, sinceramente, é raro de ouvir de alguém que está em cargo de alto impacto dentro de uma administração municipal.
O clima dentro do estúdio ficou ainda mais envolvente quando tocaram no assunto que todo mundo queria ouvir, mas poucos diriam com tanta transparência: as críticas.
Era o momento perfeito para rodeios, justificativas longas ou discurso pronto. Mas ela respirou fundo e respondeu como alguém que já entendeu há muito tempo como funciona o barulho da política.
“Tem gente que fala. Eu estive trabalhando”, ela disse.
Foi só isso. Simples, quase curto demais, mas tão verdadeiro que parou a sala inteira. Não tinha como rebater essa frase. Não tinha como enfeitar.
E não precisava. O silêncio que seguiu já disse tudo.
Depois veio a parte mais técnica, que muita gente subestima, mas é onde a Jeesala se movimenta com precisão: Gestão Estratégica. E, diferente de outros discursos técnicos que a gente costuma ouvir, o dela não era travado, não era arrastado, não era burocrático.
Era claro. Ela explicou processos como quem monta um quebra-cabeça na mesa. E, naquele momento, não era filha de doutor Coutinho, não era esposa de ex-prefeito. Era gestora. Era profissional. Era alguém que entendia cada etapa daquilo que a cidade vê pronto, mas não imagina o tamanho da engrenagem por trás.
Quando puxou assunto sobre a Grande Bela Vista, seu olhar deu uma leve caída, não de tristeza, mas de memória. E foi ali que, pela primeira vez na entrevista, ela deixou de lado o tom técnico e mostrou, sem dizer diretamente, o quanto essa obra atravessa a história dela por ser algo prometido por seu pai. Quarenta anos esperando uma solução.
Quarenta anos convivendo com o medo da chuva. Quando explicou que essa era a obra que o pai dela fez questão de entregar, entendemos não só a importância da intervenção, mas a importância emocional dela.
Ela então repetiu uma fala entre os dois:
“Pai, tem certeza que vai prometer essa obra?
Eu posso não fazer nenhuma outra, mas essa eu farei!”
Não era só engenharia. Não era só verba que precisava levantar. Era dignidade. Era reparação histórica e foi cumprido!
A conversa fluiu, e conforme ela falava, uma coisa ficava cada vez mais evidente no bastidor que durante muitos anos, Jeesala foi tratada como coadjuvante por escolha dos outros, não porque lhe faltava algo. Foi colocada como a mulher educada ao lado do prefeito. Foi vista como a filha de um dos homens mais respeitados da cidade.
Foi encaixada em papéis que carregavam sobrenomes, mas não reconheciam sua voz, que inclusive sempre existiu.
Só que, com o tempo, com as entregas, com a postura e com a firmeza silenciosa, ela foi deixando claro que não precisava estar na sombra de ninguém. Ela não ficou protagonista por vaidade. Ficou porque o trabalho a empurrou para o centro do palco.
E, mesmo com o nome dela circulando nos corredores políticos como alguém com potencial muito maior do que o cargo atual, ela não confirma nada.
Não nega também. Segura com uma serenidade que poucas pessoas têm. É quase como se dissesse, sem verbalizar: “O tempo mostra”. E mostra mesmo.
Quando desligado o microfone, percebemos que a entrevista não tinha sido só uma conversa. Tinha sido um retrato fiel de quem ela é hoje.
Uma mulher que já viu a política de perto, já viu ruído, já viu julgamento, já viu desconfiança, mas também já provou, entregou, executou e superou qualquer expectativa que a cidade poderia ter colocado nela. Bateu em várias portas buscando recurso e saiu com o sorriso pleno do sucesso.
Jeesala entrou como convidada. Saiu como protagonista.
Não porque quis aparecer. Mas porque não dá mais para fingir que ela não merece esse lugar.
Essa entrevista não passou. Ela ficou. E ficou porque mostrou o que Aracruz estava vendo sem perceber: a coadjuvante virou atriz principal e foi o trabalho e competência que colocou ela lá.

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