Parceria entre Suzano e Fundação Banco do Brasil impulsiona a mandiocultura e gera desenvolvimento sustentável em comunidades do Norte do Espírito Santo e Extremo Sul da Bahia

A mandiocultura emerge como um pilar vital para a economia nas comunidades agrícolas familiares no Norte do Espírito Santo e no Extremo Sul da Bahia, destacando-se como fonte de alimento e renda para centenas de famílias. Contudo, a carência de estrutura na cadeia produtiva tem sido um desafio, limitando a agregação de valores, o aproveitamento da produção e seu escoamento, resultando na destinação de excedentes ao mercado informal, prejudicando os agricultores.

Nesse cenário, a Suzano, maior produtora mundial de celulose, estabeleceu uma parceria estratégica com a Fundação Banco do Brasil, visando impulsionar a mandiocultura na região. O projeto, com investimento total de 2,6 milhões de reais, beneficiará diretamente seis municípios, englobando 628 famílias de pequenos produtores rurais, quilombolas, indígenas, jovens e mulheres.

Giordano Automare, Gerente Executivo de Desenvolvimento Social da Suzano, enfatiza a importância do valor compartilhado e do compromisso com a sustentabilidade nos negócios da empresa. A parceria com a Fundação Banco do Brasil, implementada pelo Centro de Desenvolvimento do Agronegócio (Cedagro), visa preencher as lacunas na cadeia produtiva. Isso será feito por meio de assistência técnica aos agricultores, estruturação de farinheiras para beneficiamento e inserção da produção nos mercados local e regional.

Os seis municípios contemplados pelo projeto são Aracruz e Conceição da Barra (ES), e Alcobaça, Caravelas, Mucuri e Prado (BA). Luciana Bagno, diretora executiva de Desenvolvimento Social da Fundação Banco do Brasil, ressalta que o projeto impactará diretamente os públicos priorizados, fortalecendo a cadeia produtiva da mandioca e promovendo empoderamento nos territórios.

O investimento se concentrará no aprimoramento dos processos de produção, infraestrutura de beneficiamento para agregar valor à mandioca, e na disseminação da tecnologia social “Farinheira Sustentável”. Essa tecnologia abrange desde o cultivo até o processamento da mandioca, considerando os pilares ambiental, econômico e social. O objetivo é garantir regularidade, volume e qualidade dos derivados da mandioca, ampliando o acesso a mercados diversificados e, consequentemente, elevando a renda das famílias envolvidas.

Com 100 anos de história, a Suzano reforça seu compromisso com a inovação e a sustentabilidade, buscando renovar a vida a partir da árvore. A Fundação Banco do Brasil, por sua vez, mantém sua missão de contribuir para a transformação social e o desenvolvimento sustentável no país, com quase quatro décadas de atuação.

O Centro de Desenvolvimento do Agronegócio (Cedagro), parceiro na implementação do projeto, destaca-se por sua atuação na promoção e fortalecimento dos diferentes segmentos agrícolas, florestais, ambientais e sociais. O Cedagro contribuirá para o sucesso da iniciativa por meio de políticas de apoio, estudos, pesquisas e projetos voltados ao desenvolvimento agrícola, ambiental e social.

A parceria entre a Suzano e a Fundação Banco do Brasil representa um passo significativo na busca por soluções sustentáveis e inovadoras, promovendo o desenvolvimento econômico e social nas comunidades rurais dessas regiões. A expectativa é que o projeto potencialize a cadeia da mandiocultura, gerando impactos positivos a longo prazo e proporcionando uma nova perspectiva de vida para as famílias envolvidas.