SEMA recebe palestra esclarecedora sobre DSTs com o médico Dr. Luan Moro
Sub título: Dr. Luan Moro desmistifica DSTs, AIDS e preconceito em palestra para Profissionais de Saúde
No início desta semana, no SEMA, o Centro de Especialidades de Aracruz, o antigo “Elefante Branco”, tão criticado e, ao mesmo tempo, tão desejado pela população, aconteceu um momento raro e necessário. Um espaço que ficou anos abandonado, esquecido, desacreditado, e que na atual gestão finalmente ganhou prioridade, saiu do papel e hoje funciona como deveria funcionar: atendendo gente.
Atendendo a nossa gente
O SEMA virou referência: hoje com médicos clínicos, exames, farmácia, pilates, hidroginástica e tantos outros serviços que antes faltavam. E agora também está sendo usado para aquilo que realmente importa: formar, informar e preparar os profissionais que cuidam da nossa saúde. Dessa vez, com uma palestra especial na sala de apresentações.
Quem conduziu foi o Dr. Luan, médico nascido e criado no bairro Jequitibá, filho do território, defensor do SUS e das causas humanitárias. Luan falou de igual para igual com os profissionais presentes, sem tabu, sem rodeio, com responsabilidade e humanidade, como deve ser.
Abordagem clara sobre DSTs: sinais, riscos e preconceitos
A conversa tratou das DSTs, seus sinais, suas causas, as lesões e também a realidade da AIDS/SIDA, que ainda carrega estigma, preconceito e muita desinformação.
Dr. Luan reforçou algo básico, mas que precisa ser repetido: qualquer pessoa pode se contaminar e não existe grupo exclusivo. O risco está na prática do sexo sem proteção, ponto final.
Falou também sobre o papel das unidades de saúde, que oferecem preservativos masculinos e femininos, e sobre a responsabilidade dos profissionais em acolher sem julgamento. Segundo ele, o mais importante é tratar, cuidar, orientar e garantir sigilo, como manda a ética médica.
Hoje a AIDS tem controle, não é mais tratada com o antigo “coquetel pesado”. São três medicamentos, fruto de décadas de estudo. E, ainda assim, o preconceito continua sendo uma barreira tão perigosa quanto a própria doença.
A desigualdade também adoece
Um ponto forte da fala do Dr. Luan foi sobre a desproporção de casos entre pessoas negras e moradores de periferia. Não por acaso, mas porque são os que menos têm acesso, oportunidade, informação e proteção.
Enquanto isso, quem tem condições financeiras geralmente consegue tratamento mais rápido e sigiloso.
Essa discussão precisa existir, e começou ali.
O encontro contou com profissionais de diversas áreas, trabalhadores da saúde e até representantes de empresas da área. Todo mundo pôde perguntar, tirar dúvidas e participar de um bate-papo franco.
Com paciência e muita humanização, o Dr. Luan respondeu um por um.
A Folha Aracruz esteve presente registrando tudo. O evento também contou com o apoio de Juliana Baioco, que ajudou na organização e condução.
Palestras como essa precisam ser rotina. Quando o município investe no conhecimento do servidor, quem ganha é o paciente. Quem ganha é a cidade.
O profissional sai mais preparado, mais sensível, mais consciente do seu papel.
E o SEMA, que já foi ruína e hoje é referência, mostra que Aracruz tem avançado e pode avançar ainda mais.
A Folha Aracruz deseja que esse tipo de formação continue acontecendo.
Porque a saúde é um direito.
E informação também é.

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