Semdur inicia quarta etapa da revisão do Plano Diretor Municipal de Aracruz
Depois de meses de debates, encontros e participação popular, a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano (Semdur) deu mais um passo importante na revisão do Plano Diretor Municipal (PDM) de Aracruz. Agora é a vez da quarta etapa do processo, marcada pela apresentação da sistematização das contribuições da população — um momento que poderia até parecer burocrático, mas que, no fundo, diz respeito diretamente ao futuro da cidade.
A próxima audiência pública, que marca o início dessa nova fase, está marcada para 16 de dezembro, a partir das 18h30, no auditório do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) – Campus Aracruz, bloco F. É um convite para quem quer ver de perto como as ideias enviadas nos fóruns participativos, no site oficial e nos canais administrativos estão sendo organizadas e incorporadas ao processo.
Segundo a Semdur, este encontro servirá para mostrar “a sistematização de tudo o que foi recebido” e também para explicar como a população continuará participando daqui para frente, porque o PDM não é apenas um documento técnico, mas uma agenda de prioridades que vai impactar o uso do solo, mobilidade, moradia, meio ambiente e a vida de todos que moram em Aracruz”.
Essa etapa poderia ser resumida como o momento em que a Prefeitura diz: “OK, ouvimos vocês. Agora vamos organizar tudo e mostrar o que fará sentido e o que não fará”.
E isso precisa ser dito: ouvir não é o mesmo que encaixar todas as ideias, mas é fundamental que a comunidade saiba de fato o que foi considerado e por quê.
O Plano Diretor é a principal ferramenta do município para planejar o futuro, onde se pode construir, onde fica área verde, como ficam os bairros de expansão, como garantir mobilidade e qualidade de vida. Ele define, em linhas gerais, como e para onde Aracruz vai crescer nos próximos anos.
E antes que alguém pense que isso é conversa de planilha, essas audiências são momentos em que a população pode, de verdade, ter voz ativa. Não é teatro, é legislação. Quem participa tem chance de influenciar o desenho da cidade.
A Semdur afirma que todo o processo tem sido conduzido com transparência, ouvindo moradores, entidades e instituições, numa tentativa de construir um PDM que reflita as necessidades reais da cidade e que não seja apenas mais um papel na gaveta.
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