Um Novo Capítulo para a Educação Indígena com o Prefeito Dr. Coutinho e o Vereador Wilson Jaguarité

Um Novo Capítulo para a Educação Indígena com o Prefeito Dr. Coutinho e o Vereador Wilson Jaguarité

Ao longo dos últimos quatro anos, o mandato do prefeito Dr. Coutinho, em parceria com o vereador indígena Wilson Jaguarité, tem fortalecido o compromisso com a educação indígena em Aracruz. Ontem (segunda-feira), foi realizada mais uma reunião, desta vez de devolutiva, para atender às demandas das escolas indígenas, resultado de uma série de encontros promovidos pelo vereador e lideranças educacionais e o prefeito.

 

 

No final de 2024, Wilson Jaguarité liderou uma reunião importante com todos os diretores das escolas indígenas. Durante o encontro, foram levantadas e documentadas as necessidades específicas de cada escola e de cada profissional da educação indígena.

 

Aracruz, terra de indígenas aldeaveis e preservação da Cultura

 

Essas demandas foram encaminhadas ao prefeito e à Secretária de Ações Estratégicas, Jeesala Coutinho, conhecida por sua postura humana e atenta às necessidades das comunidades. Após um período de análise, a administração municipal retornou com respostas concretas para cada ponto apresentado.

Saúde, Estrutura e Inclusão no Centro das Discussões

Entre as principais demandas destacadas estavam melhorias na saúde escolar, climatização das salas de aula e a necessidade de investimentos na infraestrutura das escolas indígenas, incluindo a construção de quadras poliesportivas. O vereador Wilson Jaguarité reafirmou seu compromisso em buscar recursos estaduais e federais para atender a essas necessidades.

Ele também anunciou, em primeira mão, que destinou uma emenda impositiva à Secretaria de Saúde para atender alunos autistas das aldeias indígenas.

 

 

O foco é criar um atendimento especializado, considerando que muitas dessas crianças falam exclusivamente o dialeto de suas etnias, tornando inviável o deslocamento para instituições da sede, como a Amaes ou a APAE, que não possuem equipes capacitadas para lidar com os dialetos e a cultura indígena.

 

 

Na próxima semana, o vereador se reunirá com a secretária de Saúde, Roseane, para discutir a aplicação da emenda. Entre as propostas estão a criação de uma equipe especializada que atenda os alunos neurodivergentes dentro das aldeias ou a estruturação de um núcleo específico em instituições como a Amaes ou a Apae, com profissionais treinados para lidar com os dialetos e a cultura das etnias indígenas.

 

Prefeito Dr Coutinho, Vereador Wilson Jaguarité e a Secretária de Ações Estratégicas Jeesala Coutinho.

 

Jeesala Coutinho destacou a importância de iniciativas como essas:

 

Nosso compromisso é ouvir e atender as necessidades das comunidades indígenas de forma atenta e humana, sempre respeitando suas especificidades culturais e sociais.”

 

Wilson Jaguarité, que iniciou seu segundo mandato e ocupa o cargo de primeiro secretário da Mesa Diretora da Câmara Municipal de Aracruz, reforçou seu compromisso com a comunidade indígena.

 

“Nosso papel é garantir que as crianças indígenas tenham acesso a uma educação e saúde de qualidade, sempre respeitando sua identidade e cultura. Isso é fundamental para a construção de um futuro mais justo e inclusivo”, destacou o vereador.

 

Essa articulação reflete o avanço do diálogo entre as lideranças indígenas e a administração municipal, mostrando que é possível atender as demandas da comunidade com atenção, respeito e ações concretas.

 

 

Aracruz é, antes de tudo, uma terra indígena, com raízes profundamente conectadas às etnias Tupiniquim e Guarani. Essas comunidades habitam o território há séculos, mantendo um estilo de vida baseado na harmonia com a natureza e na preservação de suas tradições.

 

 

Como em muitas partes do Brasil, o território foi alvo de invasões ao longo da história. Atualmente, Aracruz é lar de indígenas aldeáveis, que vivem em suas comunidades, preservando a cultura, a língua e os costumes, além de remanescentes indígenas que, mesmo fora das aldeias, mantêm viva a identidade e o legado cultural de seus ancestrais.

Isso reforça a importância de reconhecer Aracruz como um território indígena e ouvir suas demandas específicas, respeitando os direitos testificados e indissociáveis pela presença e da contribuição dos povos originários no território Aracruzense.