Suzano quer produzir 10 milhões de toneladas de papel para substituir plástico– Boticário e Faber-Castell já fizeram a troca

Suzano quer produzir 10 milhões de toneladas de papel para substituir plástico– Boticário e Faber-Castell já fizeram a troca

Muito além do papel, a celulose tem se mostrado uma alternativa sustentável para substituir materiais plásticos em indústrias de diversos segmentos. A Suzano, indústria de papel e celulose que tem um quarto de sua produção no Espírito Santo, está liderando esse movimento no Brasil e até 2030 quer produzir 10 milhões de toneladas de produtos renováveis em substituição a materiais de origem fóssil. Dois grupos de grande relevância no mercado de cosméticos, a Faber-Castell Cosmetics e o Boticário, já fizeram essa mudança verde em parceria com a Suzano.

Embalagens de papel tem menor pegada de carbono que similares plásticos
Em um movimento recente, a Suzano se uniu à Faber-Castell Cosmetics, divisão da multinacional focada em terceirização de maquiagem para abastecer grandes marcas, e ao Grupo Boticário, um dos maiores grupos de beleza do mundo para trazer mais inovação e sustentabilidade para a indústria de cosméticos.

Hoje, todos os lápis de maquiagem da Faber-Castell Cosmetics são produzidos com madeira de reflorestamento certificada, cultivados em uma área equivalente a 11 mil campos de futebol no parque florestal de sua unidade em Prata, em Minas Gerais, onde planta anualmente mais de 300 mil mudas de árvores

A partir de agora, as tampas desses lápis de maquiagem da Faber-Castell Cosmetics serão produzidas com o papel Loop+, material biodegradável 100% brasileiro desenvolvido pela Suzano, uma alternativa sustentável em substituição ao plástico que era utilizado até então, contribuindo para a economia local e reduzindo a pegada de carbono associada ao transporte de importações.

Em parceria com a Suzano, a Faber-Castell estudou toda a jornada de compra do cliente até o descarte, desenvolvendo soluções para substituir o plástico.

 

“A tampa de papel utiliza uma matéria-prima de fonte renovável e que pode ser reciclada ou biodegradada se cair na via de destinação final adequada. A tampa do lápis de maquiagem é usada poucas vezes e não tem reuso, se a tampa de plástico cair em uma via destinação inadequada, corre o risco de não ser reciclada e ainda contribuir para o acúmulo de microplásticos na natureza”, explica o setor de sustentabilidade da Suzano, por meio de nota.

 

“A Faber-Castell está sempre preocupada em oferecer inovações alinhadas com seu propósito de disponibilizar produtos cada vez mais sustentáveis e inovadores, mas sem abrir mão da qualidade que sempre foi o nosso grande diferencial de mercado”, destaca a diretora da área de Cosméticos da Faber-Castell, Ivonne Ascher.

 

A própria Suzano já fez a mudança de plástico para papel em sua embalagem do papel higiênico Mimmo, que é produzido no Espírito Santo. A meta da companhia é seguir ampliando seu leque de soluções à base de celulose para substituir o plástico.

 

“Essa parceria é mais uma importante iniciativa alinhada ao nosso compromisso de oferecer 10 milhões de toneladas de produtos de origem renovável, até 2030, em substituição a produtos de origem fóssil. São soluções como essas que nos ajudam a trazer cada vez mais consciência ambiental para a sociedade, mostrando que é possível desenvolver alternativas mais sustentáveis para os mais diferentes produtos e indústrias”, afirma Fabio Almeida, diretor executivo da Unidade de Papel e Embalagens da Suzano.